Tempo Comum - Tempo da Evangelização
O tempo decorrido nas 34 semanas fora dos ciclos de Advento e Natal e Quaresma e Páscoa, é chamado de Tempo Comum. Os domingos são Domingos do Tempo Comum ou Domingos durante o ano.
Esses domingos recebem sua força ou sua espiritualidade de duas fontes: dos tempos fortes (Páscoa, Natal) e dos próprios domingos. Assim, o Tempo Comum é vivido como continuação, como prolongamento do respectivo tempo forte. A primeira parte do Tempo Comum após a celebração da Epifania do Senhor e o Batismo do Senhor (em Janeiro), é continuação do tempo forte do NATAL. A segunda parte após a Solenidade de Pentecostes, é continuação do tempo forte da PÁSCOA. A vida renasce na Páscoa é fecundada pelo Espírito de Pentecostes, desenvolve-se através do Tempo Comum. No Tempo Comum, a Igreja faz amadurecer frutos de boas obras, preparando assim a vinda do Senhor.
Mas não basta pensar somente que o Tempo Comum aprofunda os tempos fortes do Ano Litúrgico. Precisamos também olhar com atenção para o Domingo. É o domingo que dá sentido ao Tempo Comum. A cada 8o dia, a Igreja celebra a Páscoa; o Domingo é a Páscoa Semanal. Se o centro do Ano Litúrgico é a Páscoa, o centro da semana é o Domingo.
Precisamos tomar cuidado com uma certa interpretação errônea: a palavra Tempo “comum” deixa a impressão de algo não importante, como se o Tempo Comum fosse aqueles dias do Ano Litúrgico que não tem festas nem solenidades. Não é assim!
O Tempo Comum nos convida a descobrir nas pequenas coisas do dia-a-dia, aparentemente comuns, a sua ligação com Jesus Cristo: a oração, o trabalho, as obras de misericórdia, a ação social. De segunda a sábado, devemos estar atentos para percebermos os grandes dons de Deus em nossas vidas. Se agirmos assim, os Domingos do Tempo Comum se tornarão momentos fortes em nossa vida de fé.
Fonte: www. http://www.cursilhocg.com.br/